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Marinha monitora as condições climáticas para as competições na Baía de Guanabara

Por Ministério da Defesa. Atualizado em 06/01/2021 - Publicado em 17/08/2016

A Marinha do Brasil, por meio do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), monitora as condições do tempo e elabora as previsões meteorológicas para as provas de vela e de maratona aquática, que são realizadas no interior da Baía de Guanabara e na orla da cidade do Rio de Janeiro, durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Eles fornecem previsões referentes às condições de vento e mar, para que a organização do evento possa traçar os planos das competições como, por exemplo, quais as raias deverão ser utilizadas, das sete disponíveis dentro e fora da Baía de Guanabara.

 

Fotos: Marinha do Brasil / Divulgação
Meteorologistas da Marinha monitoram as condições climáticas para as provas de vela e maratona olímpica.
Meteorologistas da Marinha monitoram as condições climáticas para as provas de vela e maratona olímpica.

 

Para o trabalho, foi montado um escritório de vela com um grupo formado por meteorologistas da Marinha, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (CEMADEN). No monitoramento estão sendo usadas boias meteoceanográficas, lançadas na Baía de Guanabara e em mar aberto. Esses equipamentos coletam dados de direção e intensidade do vento, altura e direção das ondas além da intensidade de correntes. De acordo com a superintendente de Meteorologia e Oceanografia do Centro de Hidrografia da Marinha, comandante Emma Giada Matschinske, este tipo de serviço serve tanto para a comissão de regata tomar decisões sobre a realização das provas, quanto para as equipes dos países competidores planejarem suas estratégias.

“Para a vela, o monitoramento e, mais ainda, a previsão meteorológica são fundamentais durante o planejamento e execução das regatas. Sem estas previsões torna-se praticamente impossível realizar as competições com tranquilidade, tendo em vista as condições de vento e mar”, afirmou a comandante. Ela acrescentou ainda que, sem estes estudos, as competições podem representar risco para a segurança dos atletas.

Além da vela, outras modalidades esportivas também são muito dependentes das condições do tempo. Por exemplo, enquanto o remo e a canoagem são bastante sensíveis às condições de vento, o tênis e o ciclismo são especialmente sensíveis à chuva. Já a maratona aquática necessita de informações sobre ondas e correntes marítimas. As previsões meteorológicas também são importantes para atividades referentes à organização do evento como um todo e visam à segurança do pessoal e do material.

 

 
 

 

Para a comandante Emma, a atividade de previsão meteorológica necessita da integração completa entre diversas fontes de informação, “as previsões para os Jogos exigem um grau de precisão elevado e para isso houve um esforço conjunto que envolveu a participação de quase todas as organizações oficias de meteorologia do Brasil”, concluiu. As demandas de meteorologia que dos Jogos Olímpicos demandou um trabalho de equipe coordenado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

A meteorologia da Marinha foi convidada, em 2011, pela Autoridade Pública Olímpica (APO) para apoiar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em virtude da experiência adquirida no fornecimento de previsões de tempo para a equipe de vela do Brasil em diversos eventos de grande importância para o ranking mundial da vela. Tal experiência teve início com a participação pioneira nos Jogos Olímpicos Atenas- 2004, que levaram a Marinha a apoiar as competições de vela também nos Jogos Pan Rio-2007, um trabalho conjunto e interativo com o INMET, que ajudou as demais modalidades. O suporte à equipe brasileira de vela continuou nos Jogos Olímpicos Pequim-2008, Jogos Militares Polônia-2009, Jogos Militares Rio-2011, Pan Guadalajara-2011, evento teste de Londres 2011, mundial de vela Perth 2011, Londres-2012, evento pré-teste Rio-2014, evento teste Rio-2015 e mundial de vela Santander-2015.

Apoio logístico aos ecobarcos
A marinha do Brasil, por meio de sua Base Naval do Rio de Janeiro, assinou termo de cooperação com a Secretaria Estadual do Ambiente, para realização de ações de apoio logístico aos ecobarcos. As embarcações conhecidas como ecobarcos intensificaram os trabalhos na coleta de resíduos flutuantes na Baía de Guanabara durante a realização dos jogos olímpicos e paralímpicos Rio-2016.

 

 
 

 

O objetivo do trabalho é proporcionar plenas condições para a execução das regatas olímpicas que estão sendo realizadas no local, além dos benefícios ambientais para a cidade do Rio de Janeiro.

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