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Investimento de €700 milhões pretende modernizar Forças Armadas de Portugal

O objectivo é colocar algumas áreas das Forças Armadas ao nível dos outros aliados da NATO
Por Sabado. Atualizado em 06/01/2021 - Publicado em 24/07/2017

Portugal vai investir cerca de 700 milhões de euros em equipamento e armamento nas Forças Armadas. Segundo a notícia avançada pelo Jornal de Notícias, o objectivo é colocar algumas áreas das Forças Armadas ao nível dos outros países da NATO. 

Os 12 programas de modernização - alguns já em execução - envolvem melhorias de armamento, bem como a construção dos novos patrulhas oceânicos. De acordo com o referido jornal, parte do investimento vai beneficiar a indústria portuguesa, através do avião KC-390, dos rádios e sistemas de comando e controlo fabricados no País. 

Da totalidade dos programas, nove deles já foram aprovados pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes, - sendo que a execução pode ir até 2026. Há cinco processo que o ministro determinou que vão ser geridos pela NATO / NSPA (NATO Support and Procurement Agency). 

O recurso à NSPA é justificado com a "necessidade de tornar mais ágil o processo de aquisição". "A NSPA é uma entidade com muita experiência na área e além disso os processos são sempre acompanhados pelo ramo a que se destina o equipamento", argumenta fonte do Ministério da Defesa, em resposta ao críticos que consideram o recurso à NSPA como uma forma de blindar a industria nacional. 

O reequipamento é, de acordo com fontes militares, visto com urgência, principalmente no que diz respeito ao armamento ligeiro, como a G-3, que "já tem um atraso de 20 anos".  

A lista dos programas de modernização das Forças Armadas, de acordo com o JN, implica a aquisição de 12 drones (seis milhões); oito lançadores de mísseis, oito sistemas de míssis, dois adares e oito blindados de transporte (32 milhões de euros), 167 viaturas blindadas ligeiras (60,8 milhões de euros); 18 mil armas ligeiras, 1700 lança-granadas, 380 caçadeiras e 3400 aparelhos de pontaria (42,8 milhões de euros), 47 veículos para comando e controlo, 35 deles blindados e 12 não blindados (13,3 milhões) e cinco a sete helicópteros ligeiros (20,5 milhões).

O maior investimento é de 350 milhões de euros, destinado aos cinco a seis aviões de transporte KC-390 e 70 milhões de euros para os dois navios de patrulha oceânicos. 

Há ainda valores associados à modernização de equipamentos já existentes, como é o caso dos aviões C-130 e dos navios patrulhas.

Os estaleiros de Viana do Castelo e a Embraer, empresa de aeronáutica com fábrica em Évora, vão ser duas das empresas a beneficiar da modernização das Forças Armadas.  

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